segunda-feira, 5 de maio de 2014

Kung Fu para a Vida

Hoje conversei com um conhecido e ele me falou algo que me fez pensar.

Estávamos falando sobre Artes Marciais, mestres e técnicas e ele me disse que a maior tristeza dele é nunca ter entrado numa briga 'de verdade nas ruas' pois assim não sabia dizer se seu Kung Fu era bom.

Tal questão me fez chegar a duas conclusões:

Primeira: O Kung Fu dele não devia ser bom, pois se fosse ele não precisaria brigar com ninguém para provar algo a si mesmo. Kung Fu nos ensina a transcender essas infantilidades do ego.

Segunda: O Kung Fu/Wushu que supostamente deveria ser a 'arte de parar a violência' parece estar gerando praticantes que desejam perpetrar a violência, e isso vai contra o princípio de autoaperfeiçoamento e evolução que o Kung Fu apregoa.

Penso que esta mais do que na hora dos professores de Kung Fu buscarem um pouco mais o lado psicologico/filosofico/espiritual do Kung Fu para poder passar aos seus alunos um conhecimento mais completo e eficiente não apenas para autodefesa mas para todas as áreas da vida.

Kin Lai

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